José Gregori foi ministro da Justiça de FHC e, como era de se esperar, caciques tucanos de alta plumagem apareceram no evento. Entre as tantas figuras, o governador paulista José Serra e seu antecessor (e atual secretário) Geraldo Alckmin.
Até aqui, nada de novo. Mas o que você não vai ler nos jornais amanhã é que José Serra deu uma de "José sem braço" e furou a fila de autógrafos, para a fúria de muitos que aguardavam a oportunidade de um aperto de mão no ex-ministro. Entre os que esperavam na fila estava justamente o humilde secretário Alckmin, feliz da vida com os resultados da última pesquisa Datafolha para a sucessão no estado e distribuindo sorrisos e tchauzinhos aos transeuntes.
Provavelmente Folha e Estado também não dirão que, cansado de esperar na fila, Geraldo "Trabalho e Geração de Renda" Alckmin, saiu a francesa do evento, minutos depois que o patrão Serra deixou a livraria. O novo titular da pasta estadual de Desenvolvimento foi embora sem nem pegar autógrafo do anfitrião da noite.
Gente muito influente do PSDB me garantiu que "Geraldinho", como é conhecido no partido, sequer adquiriu um exemplar do livro de Gregori, saindo do evento de mãos abanando e fazendo jus a fama de muquirana. Pelo sim ou pelo não, a lição que fica é que o "jeitinho brasileiro" parece não ser privilégio apenas dos cidadãos de baixa renda.
Papelão, governadores.
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