Que futebol é coisa de macho, isso todo mundo já deve ter ouvido um zilhão de vezes daquela turma de amigos ruim de bola, que era o terror da várzea na época que tu também fazias parte. Todo jagunço que foi ruim de bola, hoje é torcedor fanático e proclama-se o “boleiro das américas”. Os amigos da patota não me deixam mentir. Nunca na história dessa turma de amigos um deles levantou da mesa do bar com a desculpa que iriam bater uma bola na manhã seguinte. Já vi se desculparem porque tinham boxe, iria visitar a matrona ou até mesmo no show da tia Rita Cadilac em alguma zona do Cambuci. Tudo perna de pau, que de bola só conhece mesmo as duas do saco. E é aí que eu queria chegar!
São esses mesmos torcedores que lotam o Asterix para ver o “Curintia” aos sábados, na Série B, pra não esquecer, que fazem promessa pra Santa Gertrudes ou combinam durante nove anos que vão abrir aquela garrafa de vinho caso o “Parmera” saísse do jejum de títulos. Pois bem, essas criaturas se abraçam, se beijam e até choram no estádio por conta do time que ganha de 5 a zero da Ponte Preta, em um campeonato que poderia ser chamado de Marlene Mateus, de tão relevante para o "planeta bola". Então, sem essa de que futebol é coisa de macho. Futebol, no máximo, é coisa pra ruim de bola!
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