Sabe, o mundo do tênis está cada dia mais chato, se é que já foi divertido um dia. Todo torneio de Grand Slam é assim: Roger Federer e Rafael Nadal na final e não necessariamente nessa ordem. Quando não dá um, dá o outro. Em Roland Garros dá sempre Nadal, pelo menos nos quarto últimos anos. Nesse domingo tive a infelicidade de acompanhar o finalzinho do jogo na França e, além da péssima narração da ESPN, você ainda tem que enfrentar a troca de olhares e sorrisos entre os dois tenistas, que são amigos de longa data.
No final, o espanhol bateu feio no suíço: 3 sets a 0. Entretanto, a julgar pelo discurso de Nadal e o comportamento dos franceses na arquibancada, não houve vencedor. Tanto Nadal como Federer rasgaram elogios entre si, além de trocarem beijos e abraços. Francamente, o fair play é legal e os dois moços aí são gênios das quadras. Poucos foram como eles e me arrisco a dizer até que são deuses do saibro. Contudo, esporte precisa de rivalidade, emoção, tiração de sarro e até briga entre os adversário. Do contrário, fica essa rasgaçaõ de seda insuportável em toda final de campeonato. É como se os dois tivessem jogando na quadra de casa, cercados de vizinhos. Ao final da partida, os dois colegas de trabalham escolhem se vão almoçar na minha ou na sua casa.
Por essas e outras que prefiro a final das mulheres. Vez ou outra, ou quase sempre, aparece uma tenista gostosa, que se mata pra ganhar e depois se joga no chão de felicidade, exibindo toda sua exuberância. Que o diga a vencedora do Roland Garros Feminino 2008, Ana Ivanovic, essa deusa aí ao lado! Ela é servia e tem só 20 aninhos.
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